Eu era alguém que tinha que fazer aquilo que esperavam de mim. Não importava. A situação se tornará realidade perante a situação.
Até o dia que eu abri os meus lindos olhos castanhos, levantei mais cedo, e percebi que poderia ser quem eu quisesse ser, embora seria eu mesma. Da maneira que eu achava que deveria ser, corretamente ou não, e sem pretextos para voltar atrás.
Naquele dia eu meu arrumei pra vida, coloquei a minha corrente legal, arrumei o cabelo, e não tomei café.
Parei de ouvir as músicas melosas, ouvi o que a minha alma precisava.
Eu caminhei pela rua, como todos os dias, mas desta vez saí do normal, do obvio, da rotina - e encontrei pessoas vazias e tristes, sozinhas. Eu vi a sombra e a dor. Naquele dia descobri que não existia amor. Percebi mais uma vez que não se vive sem paz e sem felicidade, e que não adianta ficar a procura dela. Que as coisas nunca cairão do céu, e que se as pessoas pudessem comiam o dinheiro e que no entanto nada nunca dura para sempre.
Naquele dia eu vi, o como é bom comer chocolate e rir de bobagens. Até que o infinito não é eterno. Que a paz não é plena. Que a dor é sustentação. E que as pessoas complicam o mundo.
Naqueles instantes, que o olhar das pessoas penetravam o meu, descobri que a vida vale muito mesmo. E que a circunstância de morrer não significa sumir, nem ser esquecido.
Neste dia percebi que nada fica parado esperando que eu me reerga e fui a luta! Aprendi a cair e principalmente a levantar! Hoje no fundo, amanhã no topo!
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